No setor masculino da Challenger Series versão 2024, já tem dono uma das 10 vagas de acesso ao circuito mundial de surf do próximo ano.
Ao atingir a ronda 3 do US Open of Surfing, Ian Gouveia garantiu antecipadamente a requalificação para a elite mundial do surf.
Seis anos depois, o goofy brasileiro está de regresso ao CT, onde competiu a tempo inteiro entre 2017 e 2018.
Este é o resultado de uma primeira metade de temporada bastante forte e consistente por parte de Ian, exibindo uma versão que já não era vista há algum tempo nas competições da World Surf League (WSL).
A evolução na Challenger Series foi tremenda face às últimas campanhas. O ano passado foi apenas o 40.º classificado do ranking e há dois anos o 91.º colocado.
Em 2024, tudo mudou para melhor quando já pairava a ideia da retirada do surf de competição.
O natural de Recife abriu a época com dois quintos lugares na perna australiana ao qual seguiu-se o determinante triunfo em Ballito, na África do Sul.
Em Huntington Beach, o competidor sul-americano alcançou o nono lugar, fruto de ter atingido a já mencionada ronda 3.
Sem voz, Ian Gouveia não escondeu na mítica latitude californiana a satisfação por ter consumado o regresso à divisão máxima do surf mundial.
"Tenho de agradecer à minha família e aos patrocinadores, pois continuaram a acreditar no meu surf e na minha carreira", começou por dizer o filho do antigo top mundial Fábio Gouveia.
"Foram seis longos anos. No início de 2024, este ia ser para mim o ano do tudo ou nada. Pensei que talvez fosse tempo de fazer outra coisa, mas tinha o meu lugar garantido na Challenger Series. Por isso, aproveitei a oportunidade", explicou.
Líder destacado do ranking, tem mais de seis mil pontos de vantagem face ao segundo classificado (Samuel Pupo), Ian Gouveia é o rosto do domínio brasileiro na cena masculina, deixando antever um ano de bastante sucesso para o país irmão na Challenger Series.
Atualmente, nas seis primeiras posições da hierarquia, cinco são ocupadas por surfistas brasileiros. Para além de Ian Gouveia, juntam-se Samuel e Miguel Pupo, Alejo Muniz e Michael Rodrigues.
A única exceção é o jovem australiano George Pittar, no terceiro lugar.
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