O passado dia 21 de julho ficou marcado pela detenção do ambientalista Paul Watson, fundador da Sea Shepherd e cofundador da Greenpeace.
Na sequência de um mandato internacional emitido pelo Japão há 10 anos, pelo facto de ser contra a caça ilegal da baleias na Antártida, o ambientalista canadiano-americano foi detido na Gronelândia pela polícia federal dinamarquesa.
O capitão Paul Watson encontrava-se a bordo da sua embarcação (John Paul DeJoria) quando fazia escala para reabastecer em Nuuk, capital da Gronelândia, durante a viagem para interceptar o recém-construído baleeiro japonês, 'Kangei Maru', no Pacífico Norte.
Este trata-se de um navio que recebe baleias capturadas por embarcações menores.
Depois de detido, Paul foi apresentado a um juiz, que ordenou a sua prisão até que seja decidido se será extraditado para o Japão, onde foi processado por uma organização baleeira por investir contra navios de caça à baleia.
Recorde-se que o Japão é, juntamente com a Noruega e a Islândia, um dos três últimos países que autorizam a caça comercial de baleias.
A decisão de extraditar ou não o ativista cabe ao Ministério da Justiça dinamarquês.
"O mandado de prisão japonês é ilegal. Viola todos os tratados internacionais de direitos humanos", disse à agência noticiosa AFP, François Zimeray, um dos advogados de Watson, argumentando que se a Dinamarca o extraditasse estaria a "violar a sua própria Constituição e a Convenção Europeia dos Direitos Humanos".
Segundo a Captain Paul Watson Foundation, a prisão foi uma "surpresa" porque os seus advogados garantiram que o aviso vermelho havia sido retirado.
Em caso de extradição para o país do sol nascente, Paul Watson poderá receber uma pesada sentença de prisão.
Neste âmbito, está a circular uma petição a exigir a libertação imediata do conhecido capitão canadiano-americano.
Com o nome #FreePaulWatson, a petição já tinha reunido 20 mil assinaturas no dia 31 de julho.
A mesma pode ser subscrita AQUI.
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