Os Estados Unidos da América mantêm o reinado no surf olímpico feminino! Caroline Marks proclamou-se vencedora da prova de surf das Olimpíadas de Paris'2024.
Nos tubos de Teahupoo, no Taiti, a surfista de 22 anos replicou a proeza da compatriota e agora retirada Carissa Moore, juntando o ouro olímpico ao título mundial.
Em Tóquio'2020, na estreia do surf nas Olimpíadas, Carissa agarrou o metal mais precioso e poucos meses depois arrecadou o quinto título mundial da carreira.
Na Polinésia Francesa, Marks vingou-se do amargo desfecho verificado nos anteriores Jogos Olímpicos, onde ficou à porta das medalhas, tendo alcançado o quarto posto. Todo um resultado que deu deixou marcas e serviu de mote a um período de menor fulgor na carreira da jovem surfista.
Emotivo, assim foi o dia final em Teahupoo para a campeã do mundo de surf em 2023. Tudo começou com o equilibrado duelo nas meias-finais diante da francesa Johanne Defay. Meias-finais essas que foram monopolizadas por um quarteto de surfistas que integram o circuito mundial de surf.
Com duas abordagens diferentes, Caroline encontrou tubos e Johanne apostou nas manobras, as duas surfistas conseguiram o mesmo score combinado (12,17 pts).
Marks levou a melhor porque a sua melhor onda individual (7,00 pts) foi superior à conseguida por Defay (6,50 pts), deixando esta bastante desiludida.
Na outra meia-final, a brasileira Tatiana Weston-Webb bateu a costarriquenha Brisa Hennessy, que na ronda 3 tinha sido a responsável pela eliminação da portuguesa Yolanda Hopkins.
Uma interferência de prioridade assinalada a Brisa aliada à solida exibição de Tati deitou por terra as aspirações da atual número três mundial lutar pelo ouro.
Na grande final, que juntou duas surfistas goofys, o equilíbrio foi a nota dominante, mas as emoções fortes ficaram guardadas para a fase final do heat.
Depois um início lentíssimo, nos 15 primeiros minutos não houve pontuações de registo por parte das competidoras, Caroline Marks abriu as hostilidades com uma onda de 7,50 pts, na qual voltou a encontrar o caminho tubular.
Weston-Webb também despertou e foi à luta, vendendo bem cara a derrota. A nova campeã olímpica só foi encontrada após o toque de buzina, pelo que durante alguns instantes as duas surfistas ficaram em suspense em pleno lineup de Teahupoo.
No último esforço, Tatiana fez uma onda de 4,50 pts só com manobras quando necessitava de apenas 4,68 pts para desalojar a adversária norte-americana do primeiro posto. Foi por um triz!
Para a história fica o score combinado de 10,50 pts de Caroline Marks contra os 10,33 pts de Tatiana Weston-Webb, que ficou a somente 0,17 pts de oferecer ao Brasil uma inédita medalha de ouro no setor feminino.
Não deu para o ouro, mas deu para que o país irmão conquistasse a prata, a sua primeira medalha no surf olímpico feminino.
O mesmo aconteceu com a França, outra nação estreante no medalheiro. O heat que atribuiu o bronze foi de sentido único, com Johanne Defay a não dar chances a Brisa Hennessy, que não esteve conectada com o mar.
Através da rede de livecams, podes visualizar em direto e em tempo real toda a evolução do estado do mar e da praia.
Podes também confirmar as previsões relativas a todas as praias através da nossa página Praias Beachcam.
Segue o Beachcam.pt no Instagram