Fernando Aguerre, o “eterno” presidente da ISA, veio, esta terça-feira, fazer um rescaldo da participação olímpica do surf em Paris’2024 e entre as muitas ideias deixadas em entrevista ao site uruguaio “Dukesurf”, garantiu que em Los Angeles’2028 o surf vai continuar a ser disputado no mar, refutando a ideia de ser numa piscina de ondas.
Esta terá sido uma posição tomada pelo próprio comité organizador dos Jogos Olímpicos de Los Angeles, uma vez que, segundo o próprio Aguerre, tanto a ISA como alguns grupos privados chegaram a propor a piscina de ondas para Los Angeles, mas também para Tóquio e Paris, sendo que os próprios Comités organizadores nunca aceitaram essa opção.
Depois de Tóquio ter feito a competição de surf na praia de Tsugaraki e Paris ter optado pelos famosos tubos de Teahupoo, no Taiti, agora, em Los Angeles, ainda pouco se sabe sobre o palco da prova de surf. Contudo, há a garantia de que a competição não vai acontecer em piscina de ondas, embora muitas opiniões tenham defendido essa opção, com Kelly Slater à cabeça.
“O tema da piscina de ondas já foi analisado e até proposto por vários grupos privados”, começou por revelar Aguerre. “Em primeiro lugar, foi a ISA a propor tal solução, e imediatamente disseram que não. Alguns grupos privados chegaram a oferecer a piscina de ondas em Paris e a resposta foi negativa. Em Los Angeles, até agora, a resposta tem sido negativa, uma vez que querem que seja em ondas naturais. O sul da Califórnia tem boas ondas no verão, com consistência, pelo que, penso que por agora, não existe qualquer piscina de ondas no horizonte”, explicou.
Dessa forma, continua a dúvida em relação ao palco olímpico do surf para Los Angeles’2028, estando, para já, descartada a hipótese de ser numa piscina de ondas, onde o Surf Ranch surgia em boa posição. Até ao momento, ainda não surgiu qualquer posição oficial da organização sobre este tema, havendo apenas rumores sobre alguns locais como Trestles, Huntington Beach ou Oceanside.
Já sobre a experiência olímpica em Paris’2024, Aguerre frisou o sucesso que foi a passagem por Teahupoo. “Surfámos muito bem a onda dos Jogos Olímpicos de Paris. Foi melhor que os sonhos que tínhamos”, atirou, antes de salientar os números atingidos no Brasil, onde milhões de telespectadores – estima-se 45 milhões - assistiram à prova de surf, tornando-a num dos desportos com maior visibilidade das Olimpíadas.
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