Nos desportos de ondas são muitas as histórias de novatos que batem o pé a adversários mais velhos e com maior experiência acumulada.
Seja já em competições seniores ou nas categorias de formação. Temos o exemplo de Luana Dourado que com apenas 13 anos de idade sagrou-se campeã nacional Sub-18 de bodyboard em 2022.
No Eurosurf Júnior, disputado em Santa Cruz no passado mês de julho, tivemos uma história semelhante à protagonizada pela jovem e talentosa bodyboarder portuguesa, vice-campeã mundial Júnior em 2022 e 2023.
Tudo aconteceu no longboard. Na modalidade em que os atletas têm o pranchão debaixo dos pés, a atleta mais nova de todo o evento sagrou-se campeã europeia Sub-18.
A pequena italiana Ginger Caimi, de apenas 12 anos de idade, limpou toda a concorrência, selando o título continental com uma exibição histórica, evidenciando toda a conexão com as ondas da Praia do Mirante.
Caimi deixou em combinação as três oponentes ao somar 18,17 pts em 20 possíveis, guardando para a final o melhor score combinado, bem como a onda mais pontuada (9,87 pts), apenas suplantada pela nota máxima (10,00 pts) do surfista britânico Lukas Skinner na categoria Sub-16.
Toda uma performance que ajudou a seleção transalpina a arrecadar duas medalhas de ouro (a outra foi conquistada por Leonardo Apreda) a nível individual (só a Espanha replicou o feito) e ficar às portas do pódio, tendo alcançado o quarto posto em termos coletivos.
E enganem-se aqueles que pensam que Ginger somente dá cartas entre os longboaders mais novos. A nível sénior, a goofy italiana já disse presente, batendo-se com longboarders europeias bem mais experientes, algumas das quais que atualmente pontificam no circuito mundial, como são o caso das francesas Zoe Grospiron e Alice Lemoigne.
Nas duas últimas etapas (Ferrol e Fistral Beach) do circuito europeu de qualificação, a natural de Milão foi sempre finalista.
Até ao momento, o melhor desempenho chegou no Boardmasters. No passado domingo, a pequena Caimi obteve o terceiro posto, mostrando-se muito competitiva.
Para trás, este ano ficou também um positivo 21.º lugar no Mundial ISA de El Salvador.
Ginger Caimi, um nome a seguir de perto no futuro do longboard de competição. Aos 12 anos, o caminho é de ascensão e tudo está a acontecer como indica o seu peculiar nome na rede social Instagram: como se fosse nada...
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