A janela de espera do Fiji Pro teve início com um lay day, depois de as condições do mar não permitirem o início da ação, esta segunda-feira – manhã de terça-feira em Fiji. As estrelas do CT já estão no país da Oceânia e a postos para a ação, que deverá arrancar nos próximos dias. Tudo com muita ansiedade à mistura, ou não fosse esta a última e decisiva etapa da fase regular do CT 2024.
Sem ação no mar, os representantes da elite mundial estiveram presentes na cerimónia de abertura do evento, onde receberam bênção da cultural local. À margem desse evento, as principais estrelas do circuito, incluindo o “wildcard” Kelly Slater, mostraram-se a postos para uma etapa que vai determinar os surfistas que se qualificam para a finalíssima de Trestles.
Do lado masculino, apenas o líder do ranking, o havaiano John John Florence, tem bilhete já garantido para Trestles. Tal como no lado feminino, em que a norte-americana Caitlin Simmers é a única surfista já sem a pressão das contas. Depois, seguem-se inúmeros candidatos e candidatas para as restantes quatro vagas masculinas e quatro vagas femininas, incluindo o tricampeão mundial Gabriel Medina, que ocupa atualmente o 8.º posto do ranking.
Campeã mundial em título e recém-coroada campeã olímpica em Teahupoo, Caroline Marks ocupa a segunda posição do ranking e é uma das surfistas que procura a qualificação para a finalíssima. “Este é o melhor mês da minha vida e estou a sentir-me muito bem. Representar o meu país e vencer o ouro foi incrível e era algo que não imaginava sequer nos meus maiores sonhos. O meu foco é igual nesta etapa, as ondas são familiares, por isso vou tentar transportar este momento de forma. Estou ansiosa por competir em Cloudbreak, num dos locais mais porreiros do Mundo e numa das melhores ondas do planeta”, frisou Marks.
Outro dos surfistas que vem motivado de Teahupoo é o australiano Jack Robinson, que foi medalha de prata. Atualmente na 3.ª posição do ranking, Robinson já faz as contas a marcar presença na final. “Os Jogos Olímpicos acontecem a cada quatro anos, enquanto o CT é aquilo que fazemos todos os anos. O meu foco está aqui agora e temos dois eventos pela frente que quero vencer. É apenas a segunda vez que estou em Fiji, mas sinto-me bastante confortável, pois a onda adapta-se ao meu surf. Cresci a ver clipes de surf desta onda e é incrível poder competir aqui”, apontou o surfista australiano.
Entre a elite mundial vão estar duas das mais talentosas surfistas da nova geração do surf mundial. Sierra Kerr e Erin Brooks vão testar-se frente às melhores do Mundo e prometem intrometer-se nas contas. Do lado masculino, além de Slater, também vai a jogo o local Tevita Gukilau. Mas é em Slater que se concentram todos os olhares.
“Uma das viagens da minha vida foi a primeira vez que vim a Fiji, em 1990. E, agora, aqui estamos nós, 34 anos depois. É um dos meus locais favoritos no Mundo e somos privilegiados por ter locais como este. Cloudbreak é, realmente, a onda que assenta melhor no conceito de Dream Tour. Poder competir aqui novamente é muito importante para mim e ganhar este evento significaria o Mundo. Estou muito feliz por estar aqui”, rematou o 11 vezes campeão mundial.
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