Juntamente com Teresa Bonvalot, Yolanda Hopkins vai defender as cores portuguesas na prova de surf dos Jogos Olímpicos de Paris'2024.
As duas surfistas repetem a presença registada nas Olimpíadas de Tóquio'2020, naquela que foi a primeira prova olímpica de surf da história.
Aí, nas águas de Tsurigasaki Beach, Yo alcançou um histórico quinto lugar, oferecendo ao surf português o primeiro diploma olímpico de sempre.
Três anos depois, o desafio é outro para a vigente bicampeã europeia de surf da World Surf League (WSL). Enfrentar os pesados tubos de Teahupoo, no Taiti. Outro desafio, mas a ambição é a mesma: arrecadar a medalha de ouro.
“Sempre, sempre. Digo, em qualquer campeonato, que vou para ganhar e, se não ganhar, é apenas porque não correu da minha maneira. Mas eu, seja os Jogos Olímpicos, seja o que for, vou sempre com o número um na cabeça”, confidenciou a surfista algarvia em entrevista concedida à agência noticiosa Lusa.
“Acho que eu, com a equipa, o meu treinador, a minha mãe, os meus amigos todos à minha volta, acreditamos tanto na minha possibilidade, então estamos sempre a puxar para a frente. Acho que é uma maneira muito boa de ver os campeonatos”, entende Yolanda.
Na primeira ronda da prova feminina de surf, a competidora lusa vai medir forças com a atual campeã mundial Caroline Marks e a experiente sul-africana Sarah Baum.
“Claro que não [vai ser fácil], mas, sendo os Olímpicos, nunca ia ser fácil. Acho que se queremos a medalha de ouro, temos que ganhar a todos. Não interessa quem seja”, notou.
A poucos dias de embarcar rumo ao Taiti, a campeã nacional de surf em 2019 não esconde que está um "bocadinho mais ansiosa”, uma vez que sabe “o tipo de onda” que terá pela frente.
“Antes de Tóquio não tinha noção exatamente do que é que eram os Jogos porque era a primeira vez que o surf ia fazer parte dos Olímpicos. Então, não tinha bem a noção de como é que ia ser. Agora que entrei em Paris'2024, já sei qual é a experiência e estou só entusiasmada. Não estou nervosa, nem nada. Confio nas minhas habilidades e apenas quero demonstrar", assegura.
Tal como em Tóquio'2020, Yolanda Hopkins vai ter a companhia da compatriota Teresa Bonvalot, o que no seu entender “dá uma confiança extra”.
“Eu e a Teresa já nos damos muito bem há muito tempo. Já experienciámos tantas coisas juntas, que ter a possibilidade de fazer estes Jogos juntas outra vez, acho que dá confiança e empurra-nos um bocadinho para fora de zona de conforto de cada uma. Vou estar lá no canal a gritar para ela ir na onda e a Teresa vai estar no canal a gritar para eu ir na onda”, antecipou.
Já sobre a grande candidata a vencer a medalha de ouro, a surfista de 26 anos aponta a lendária Carissa Moore, atual campeã olímpica em título, de quem sempre foi "grande fã".
Através da rede de livecams, podes visualizar em direto e em tempo real toda a evolução do estado do mar e da praia.
Podes também confirmar as previsões relativas a todas as praias através da nossa página Praias Beachcam.
Segue o Beachcam.pt no Instagram