Foi preciso esperar pela conclusão da ronda de repescagem em Teahupoo, na qual derrotou a neozelandesa Saffi Vette, para Yolanda Hopkins ficar a conhecer o nome da sua adversária na ronda 3 da prova olímpica de surf de Paris'2024.
No oitavo e último heat dessa fase, Yolanda já sabe que vai medir forças com a costarriquenha Brisa Hennessy, atual número 3 do ranking mundial.
Em busca de um lugar nos quartos-de-final, por forma a garantir novo diploma olímpico e repetir o resultado (5.º lugar) obtido em Tóquio'2020, Hopkins não terá tarefa fácil na famosa onda tubular taitiana.
Se na edição passada das Olimpíadas, a vigente bicampeã europeia da World Surf League (WSL) teve de dobrar a francesa Johanne Defay, então número 2 da hierarquia mundial, para atingir os 'quartos', agora é necessária superar novamente uma surfista que tem estado em excelente forma no circuito mundial de surf.
Hennessy tem a pautado a sua trajetória por uma impressionante regularidade e mostrou-se muito confortável nas etapas com condições tubulares.
Foi terceira classificada em Pipeline e vice-campeã do Tahiti Pro, disputado precisamente em Teahupoo, onde foi apenas travada pela local Vahine Fierro, também apurada para a ronda 3 de Paris'2024.
Curiosamente, o ponto mais baixo da época de Brisa até ao momento ocorreu em Portugal, pois foi forçada a desistir do CT de Peniche devido à perfuração de um tímpano no Molhe Leste.
Em Paris'2024, a surfista de 24 anos fez o terceiro melhor score combinado (15,56 pts) da ronda 1 feminina, na vitória diante da francesa Johanne Defay e de Candelaria Resano de Nicarágua.
"Espero que venhamos a ter melhores ondas porque quero dar mais show no próximo heat", confessou Yolanda Hopkins em comunicado oficial da Federação Portuguesa de Surf (FPS).
Caso a prova de Teahupoo tenha ação pelo terceiro dia consecutivo, Yo vai surfar na última bateria da jornada, madrugada de terça-feira em Portugal continental.
O início do duelo com Brisa Hennessy está marcado para as 3h00 (hora de Portugal continental).
Se sair vencedora desse aguardado confronto, as águas de Teahupoo serão palco de um embate 100% falado na língua de Camões.
Isto porque a bateria de Hopkins cruza com aquela que opõe as jovens brasileiras Luana Silva e Tainá Hinckel, ambas estreantes nos Jogos Olímpicos.
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