As Olimpíadas de Tóquio'2020 vão ser eternamente recordadas como evento no qual teve lugar a primeira prova olímpica de surf da história.
Tudo aconteceu nas ondas de Tsurigasaki Beach, numa competição que teve a presença das portuguesas Teresa Bonvalot e Yolanda Hopkins.
O brasileiro Italo Ferreira e a norte-americana Carissa Moore superiorizaram-se à feroz concorrência, consagrando-se como inéditos campeões olímpicos de surf. Um marco na história do surf.
Para além deste duo de respeito, as restantes medalhas ficaram na posse do japonês Kanoa Igarashi e da sul-africana Bianca Buitendag (prata), enquanto o bronze foi colocado ao pescoço do australiano Owen Wright e da nipónica Amuro Tsuzuki.
Três anos depois desse histórico evento, o surf volta a marcar a presença nos Jogos Olímpicos, agora em Paris'2024, com uma prova a disputar não no hexágono, mas sim nos tubos de Teahupoo, no longínquo Taiti.
Dos seis surfistas medalhados em Tóquio'2020, apenas dois podem repetir no Oceano Pacífico a gracinha feita no país do sol nascente, sendo já certo que haverá novo campeão olímpico no setor masculino.
Carissa Moore e Kanoa Igarashi são os únicos competidores que podem ambicionar a subir novamente ao pódio.
Entre os homens, Italo não conseguiu a qualificação para Paris'2024, pelo que não marcará presença numa latitude em que curiosamente este ano venceu a histórica etapa do circuito mundial de surf ali disputada.
Por sua vez, Owen Wright, um mestre das condições tubulares, já se encontra retirado das competições. Em Teahupoo, o famoso apelido Wright estará representado, mas pela mana Tyler, bicampeã mundial de surf e estreante nas Olímpiadas.
No campo feminino, tal como Owen, Bianca Buitendag está retirada do surf profissional. Uma saída de cena por parte da surfista africana que aconteceu logo a seguir à surpreendente medalha de prata conquistada em Tóquio'2020.
Quanto a Amuro Tsuzuki, a antiga campeã mundial Júnior da World Surf League (WSL) não obteve o passaporte para entubar em Teahupoo, ficando assim impossibilitada de defender o bronze conquistado em casa.
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