Pelo terceiro ano consecutivo, o circuito Challenger Series, onde estão em jogo vagas de acesso ao CT, arrancou com a perna australiana, composta por dois eventos em menos de um mês.
Na Gold Coast e em Sydney, esteve em ação o quinteto luso que vai fazer este circuito a tempo inteiro: Frederico Morais, Guilherme Ribeiro, Teresa Bonvalot, Yolanda Hopkins e Francisca Veselko.
Deste lote quem obteve melhores resultados foi Yolanda Hopkins, que por estes dias é a representante do surf português mais bem colocada neste competitivo circuito.
Embalada pela renovação do título europeu da World Surf League (WSL), em março último nas ondas da Caparica, Yo anotou o seu melhor arranque de sempre na Challenger Series.
O nono lugar alcançado em Snapper Rocks ao qual juntou-se o quinto posto obtido em North Narrabeen, fruto de ter atingido pela primeira vez os quartos-de-final, fizeram com que Hopkins somasse 8065 pontos, batendo desde já a pontuação (7620 pts) registada neste mesmo circuito em 2023. Tudo em somente duas etapas.
Desta forma, a surfista algarvia ocupa atualmente o sétimo lugar do ranking, que é liderado pela prodigiosa canadiana Erin Brooks, de apenas 16 anos de idade.
A campeã nacional Open em 2019 divide o sétimo posto com a francesa Vahine Fierro e as australianas e antigas tops mundiais Macy Callaghan e Bronte Macaulay.
Recorde-se que apenas as cinco melhores classificadas garantem automaticamente a entrada no circuito mundial de surf do próximo ano.
Neste momento, Yolanda Hopkins está a 1635 pontos do quinto lugar, que está na posse da brasileira e antiga top mundial Luana Silva.
Para as contas finais do ranking, contam os quatro melhores resultados obtidos pelos surfistas ao longo do ano.
Já Teresa Bonvalot é neste momento a 14ª classificada da hierarquia, com 5220 pontos, enquanto Francisca Veselko surge na 25ª posição, com 3400 pontos.
Vigente campeã nacional Open, Kika foi a surfista lusa que mais acima ficou na tabela em 2023, ficando no 12º posto.
No lado masculino, Frederico Morais e Guilherme Ribeiro ocupam posições discretas no ranking, que tem como novo líder o brasileiro Samuel Pupo.
Kikas, que procura nova requalificação para o CT após ficar abaixo do cut, ocupa o 55º lugar ao passo que Guilherme Ribeiro, estreante na Challenger Series, é o 76º classificado. Consequência das derrotas de primeira nas duas etapas australianas.
Com quatro etapas ainda por disputar, incluindo a passagem pela Ericeira, tudo está ainda em aberto quanto às aspirações da armada lusa.
Fechada a perna australiana, a Challenger Series vai agora enfrentar uma paragem de mês e meio, antes de ingressar na África do Sul. O Ballito Pro tem o período de espera de 1 a 8 de julho.
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