Os melhores surfistas do planeta encontram-se no Oeste australiano a fim de participarem no Margaret River Pro, cuja janela de espera abre já esta quinta-feira, prolongando-se até ao dia 21 de abril.
Quinta etapa do circuito mundial de surf de 2024, este é o evento que decide tudo sobre quem fica acima ou abaixo do cut.
Isto é, quais os tops mundiais que garantem a continuidade no CT e por sua vez aqueles que são relegados para o circuito Challenger Series, a começar já no final de abril, também na Austrália.
Após o Margaret River Pro, o elenco mundialista será reduzido a 22 competidores no setor masculino e a uma dezena entre as senhoras.
A estes vão juntar-se dois wildcards a atribuir pela World Surf League (WSL), bem como o par de surfistas convidados para cada um dos restantes quatro eventos.
Realizadas que estão quatro etapas neste CT versão 2024, já há surfistas com os deveres feitos por antecipação, pelo que chegam à West Oz libertos de toda a pressão inerente ao polémico cut.
Um total de 18 competidores (10 homens e 6 mulheres) encontram-se nessa privilegiada posição.
No lado masculino, o atual top 10 do ranking está safo, sendo este formado por: Griffin Colapinto (líder do ranking mundial), Ethan Ewing, John John Florence, Jake Marshall, Jack Robinson, Barron Mamiya, Kanoa Igarashi, Cole Houshmand, Crosby Colapinto e Jordy Smith.
Estes são surfistas que já sabem de antemão que não só vão fazer a segunda metade da presente temporada como estão requalificados para o CT 2025.
Dentro deste lote, destaque para a inclusão de dois rookies: Cole Houshmand, recente vencedor da etapa de Bells Beach, e Crosby Colapinto, irmão de Griffin.
Quanto aos restantes oito surfistas, apenas o norte-americano Jake Marshall não superou o corte há um ano.
Uma dúzia de vagas estão por definir. Em busca desses lugares, que estendem-se até ao 22º posto do ranking mundial, estão três antigos campeões do mundo: Gabriel Medina, Ítalo Ferreira e Kelly Slater.
Destes, KS é aquele que tem a missão mais espinhosa para continuar como efetivo do CT.
Atualmente no 33º e último posto do ranking mundial, Slater está ao obrigado a vencer em Margaret River para superar o cut e evitar o desfecho verificado em 2023 nesta mesma latitude.
Quem também está envolvido na luta pela fuga ao cut é Frederico Morais, único surfista português que participa a tempo inteiro no CT 2024.
Kikas está abaixo da linha de corte, ocupando o 28º lugar do ranking, necessitando assim de um resultado forte na West Oz para continuar na elite mundial.
No campo feminino, as atuais seis primeiras classificadas do ranking já têm lugar assegurado dentro do corte. Falamos de Caitlin Simmers (número 1 mundial), Johanne Defay, Molly Picklum, Caroline Marks (atual campeã do mundo), Bettylou Sakura Jonhson e Brisa Hennessy.
Tudo o resto parte para o decisivo Margaret River Pro com contas a fazer. Faltam definir apenas quatro lugares.
Neste momento abaixo do cut, destaque para a inclusão de duas veteranas do CT feminino: a norte-americana Lakey Peterson e a australiana Sally Fitzgibbons, que na época transata não conseguiu escapar ao corte.
Dado todo este cenário, esperam-se dias de emoções fortes no Oeste australiano, uma vez que está muito em jogo.
A primeira chamada do Margaret River Pro está marcada para as 0H00 (hora de Portugal continental) desta quinta-feira. Segundo as previsões, pode haver desde já ação nas águas do Main Break.
Através da rede de livecams, podes visualizar em direto e em tempo real toda a evolução do estado do mar e da praia.
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