Terminou no passado domingo o Mundial ISA de Porto Rico, competição que definiu as últimas vagas de acesso aos Jogos Olímpicos de Paris'2024.
O evento que teve lugar em Arecibo contou com a presença da Seleção Nacional de Surf. Orientado por David Raimundo, o conjunto luso foi a jogo com os seis surfistas que enfrentaram este ciclo olímpico.
Frederico Morais, Guilherme Ribeiro e Guilherme Fonseca no setor masculino, enquanto Teresa Bonvalot, Yolanda Hopkins e Francisca Veselko defenderam as cores nacionais entre as senhoras.
Depois de Teresa Bonvalot ter conseguido o apuramento olímpico para Paris'2024 via ranking do CT 2023, o Mundial ISA de Porto Rico para a equipa portuguesa ficou marcado por nova qualificação de Yolanda Hopkins para o maior evento desportivo do mundo.
Nos pesados tubos de Teahupoo, no Taiti, tanto Teresa como Yolanda serão olímpicas pela segunda vez na carreira, repetindo a proeza de Tóquio'2020, onde o surf fez a estreia no maior evento desportivo do mundo.
A nível individual, para além do bilhete para Paris'2024, Yo, vice-campeã mundial ISA em 2021, foi a surfista que obteve melhor resultado, alcançando o nono posto, dividindo este lugar com a norte-americana Caroline Marks, atual campeã mundial da World Surf League (WSL).
Já Teresa Bonvalot, medalhada de bronze no Mundial ISA de 2021, fechou o evento na 11ª posição ao passo que Francisca Veselko quedou-se pelo 33º lugar.
No lado masculino, no qual Portugal não terá representação nas próximas Olimpíadas, o melhor classificado foi Guilherme Fonseca. O medalhado de cobre no Mundial ISA de 2022 obteve o 22º posto. Frederico Morais e Guilherme Ribeiro ocuparam a 25ª e 73ª posições, respetivamente.
Em termos coletivos, Portugal finalizou o Mundial ISA de Porto Rico no sétimo lugar, sendo a terceira melhor nação europeia, atrás da Alemanha (6ª) e Espanha (4ª).
Face ao Mundial ISA anterior, disputado em El Salvador, a formação portuguesa melhorou o resultado coletivo, pois aí quedou-se pela 10ª posição. Isto apesar de
Na classificação coletiva masculina, a equipa orientada por David Raimundo foi 15ª classificada, enquanto na classificação feminina, onde esteve na luta pela vaga olímpica extra, alcançou o sexto lugar.
Todas estas classificações coletivas foram limpas pelo país irmão. O Brasil esteve em grande, tendo por isso arrecadado as duas vagas extras, que foram destinadas à nação vencedora das classificações coletivas masculina e feminina.
A seleção canarinha, que teve como ponto alto a consagração de Gabriel Medina, sucedeu ao Peru (5º classificado) como campeã mundial ISA, relegando a França para o segundo lugar por apenas 36 pontos.
Tal como sucedeu na edição transata, a equipa gaulesa teve de contentar-se com o vice-título mundial. O pódio ficou completo com a Austrália.
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