Depois de ter falhado o MEO Rip Curl Pro Portugal devido a problemas na anca, conforme fez saber a World Surf League (WSL), Kelly Slater regressou em grande estilo ao CT versão 2024.
Na ronda inaugural do histórico Rip Curl Pro Bells Beach, KS fez aquilo que ainda não tinha feito na presente temporada. Leia-se, sair vitorioso de uma bateria.
Slater assinou o primeiro triunfo em heats do CT desde a ronda de repescagem do Tahiti Pro, disputado em agosto do ano passado.
Na primeira apresentação em Bells Beach, o 11 vezes campeão do mundo de surf mostrou-se sólido, conseguindo levar de vencida o havaiano John John Florence, que é o atual número 2 mundial.
"Boa maneira de começar o dia, só para aliviar o nervosismo. Tive de surfar contra o John John. Nem sempre consigo vencer baterias, mas quando o faço, tento bater o John John", disse o surfista de 52 anos de idade, que já tocou por quatro vezes o sino mais famoso do surf mundial.
Na 61ª edição do Rip Curl Pro Bells Beach, KS celebra o 30º aniversário da sua primeira vitória no histórico evento australiano, sendo que também assinala-se 32 anos desde a sua estreia nesta mesma competição.
"Seria um sonho conseguir o meu quinto triunfo aqui, 30 anos após a primeira vitória. Era, provavelmente, um final feliz", entende.
E tal como fez o ano passado com Peniche, o lendário surfista norte-americano deixou escapar que poderemos estar a assistir à sua última participação na mais antiga etapa do circuito mundial de surf.
"Provavelmente este é o meu último Bells. Estou bem, se assim for. Estou apenas a tentar desfrutar do evento", confidenciou Kelly Slater, que ainda acalenta esperanças de escapar ao cut, algo que não conseguiu há um ano.
Numa altura em que vai ser pai novamente, o mais laureado surfista da história mostra-se em paz, mas não esconde: "Ficarei com um sabor agridoce quando não voltar."
Recorde-se que Kelly chegou à Austrália no último posto do ranking mundial.
Caso falhe o cut, que acontece após a passagem por Margaret River, o surfista de 52 anos fica dependente do wildcard a conceder pela WSL a meio do ano para continuar entre a elite, tal como sucedeu em 2023.
Porém, desta vez, o brasileiro João Chianca também está na equação...
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