No campo feminino, o Mundial ISA de Porto Rico tinha oito vagas individuais em jogo para os Jogos Olímpicos de Paris'2024.
Vagas essas que já estão todas atribuídas, numa altura em que ainda restam dois dias de prova. As contas ficaram fechadas no antepenúltimo dia de competição.
Depois da portuguesa Yolanda Hopkins, da brasileira Tainá Hinckel, da peruana Sol Aguirre e da espanhola Nadia Erostarbe terem carimbado o passaporte olímpico na véspera, mais quatro surfistas asseguraram presença no maior evento desportivo do mundo. Tudo competidoras que atingiram a sétima ronda das repescagens.
Dentro desta segunda leva de apuradas, destaque naturalmente para a qualificação de um nome que é bem conhecido no seio do surf português de competição. Falamos de Camilla Kemp.
A campeã nacional Open de 2018, que de há uns anos a esta parte representa a Alemanha, irá estrear-se nos Jogos Olímpicos.
Um feito muito importante para a surfista luso-germânica, de 28 anos de idade, que é presença habitual na Liga MEO Surf, competição que define os títulos máximos do surf nacional.
A grande surpresa entre as surfistas qualificadas é Siqi Yang. Com apenas 14 anos de idade, Siqi surpreendeu tudo e todos ao tornar-se na primeira surfista a assegurar um lugar para a China numa prova olímpica de surf.
Bem mais conhecida é a israelita Anat Lelior, que também obteve a qualificação e assim repete a presença de Tóquio'2020, onde foi eliminada na ronda de repescagem.
Por último, a jovem Janire Gonzalez-Etxabarri ofereceu à Espanha uma nova vaga olímpica, juntando-se a Nadia Erostarbe.
Para a goofy basca de 18 anos, que é tricampeã europeia Júnior da World Surf League (WSL), esta será a primeira aparição nuns Jogos Olímpicos.
Desta forma, no setor feminino, já são conhecidos os nomes de 21 das 24 surfistas que vão enfrentar os pesados tubos de Teahupoo, entre vagas via Mundiais ISA (2023 e 2024) e pelo circuito mundial de surf do ano passado, que permitiu à portuguesa Teresa Bonvalot a qualificação.
Neste Mundial ISA de Porto Rico, está ainda em jogo uma vaga extra, que é destinada à seleção que conquistar a classificação coletiva.
Com Yolanda Hopkins e Teresa Bonvalot ainda em prova, Portugal encontra-se na luta por esse lugar extra, que no Mundial ISA de 2022 ficou na posse dos Estados Unidos da América, estando ainda por saber que surfista originária do país do Tio Sam ficará na posse dessa vaga.
Depois do certame mundialista, resta apenas atribuir a vaga universal, que o Comité Olímpico Internacional entregará a uma surfista originária de um país com menor representação.
Na prova masculina, das seis vagas individuais disponíveis para os surfistas elegíveis, uma já está na posse do peruano Alonso Correa, que estará em estreia nas Olimpíadas.
À semelhança do que sucede entre as senhoras, existe igualmente uma vaga extra para a seleção campeã mundial a nível coletivo.
Surfistas já qualificadas (21):
Caroline Marks (EUA)
Carissa Moore (EUA)
Tyler Wright (AUS)
Molly Picklum (AUS)
Tatiana Weston-Webb (BRA)
Johanne Defay (FRA)
Brisa Hennessy (CRC)
Teresa Bonvalot (POR)
Vahine Fierro (FRA)
Shino Matsuda (JAP)
Sarah Baum (AFS)
Saffi Vette (NZL)
Sanoa Dempfle-Olin (CAN)
Yolanda Hopkins (POR)
Nadia Erostarbe (ESP)
Sol Aguirre (PER)
Tainá Hinckel (BRA)
Anat Lelior (ISR)
Janire Gonzalez-Etxabarri (ESP)
Camilla Kemp (GER)
Siqi Yang (CHN)
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