Esta sexta-feira, assinala o início do Mundial ISA de Porto Rico, com a realização da tradicional parada das nações e respetiva entrega dos frascos de areia das nações presentes.
O evento que é celebrado entre os dias 23 de fevereiro e 3 de março representa o derradeiro momento de qualificação para os Jogos Olímpicos de Paris'2024, a disputar no verão em Teahupoo, no Taiti.
Há seis vagas para os melhores surfistas masculinos e oito para o contingente feminino ao qual juntam-se duas vagas extra para as seleções nacionais que conquistarem o ouro nas provas masculina e feminina.
Já com Teresa Bonvalot qualificada, via circuito mundial de surf em 2023, Portugal procura arrecadar mais vagas para as Olimpíadas.
Frederico Morais, Guilherme Fonseca, Guilherme Ribeiro, Yolanda Hopkins e Francisca Veselko são os restantes elementos do conjunto orientado por David Raimundo.
"O que queremos mesmo é colocar mais atletas nos Jogos Olímpicos. A Teresa Bonvalot já está qualificada e queremos tentar igualar o número de elementos da equipa de Tóquio'2020. O objetivo é, pelo menos, obter um resultado semelhante. Se possível, melhor", afirmou João Aranha, presidente da Federação Portuguesa de Surf (FPS), à agência noticiosa Lusa.
Em Tóquio'2020, na estreia olímpica do surf, Portugal apurou três surfistas: Teresa Bonvalot, Yolanda Hopkins e Frederico Morais, que veio a falhar a prova devido a infeção de Covid-19.
Para este Mundial ISA, o responsável federativo entende que Portugal possui uma "equipa completa, com muita qualidade. Todos são atletas com muito bom surf. Isso permite ter confiança nos resultados. Por outro lado, temos seis vagas para homens e oito vagas para mulheres disponíveis neste campeonato, o que nos possibilita obter um resultado muito interessante", entende.
De acordo com João Aranha, o sucesso luso na modalidade nos últimos anos deve-se a vários fatores, sobretudo, no que toca ao talento, à experiência e às condições naturais para a prática de surf.
"Os talentos aparecem com muita frequência. Já estamos na terceira geração de surfistas. E já começamos a ter muitos bons surfistas disponíveis. Ainda não estamos na maturidade do desporto no nosso país, ainda falta muito, mas já trabalhamos há muitos anos e temos evoluído muito. Isso vê-se nos resultados que temos obtido", considera.
Questionado sobre as condições esperadas para o mar, a ação arranque este sábado, João Aranha, mostrou-se confiante no potencial das ondas que estão em vista para a competição.
"Estão a chegar boas ondas. Estes primeiros dias em que cá estamos não têm sido bons, houve muito poucas ondas. Mas esperamos que, quando começar a competição, que é no sábado, existam melhores condições. E tudo indica que assim vão continuar durante a semana. O cenário está pronto para termos um bom desempenho", antecipou.
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