As recentes saídas das lendárias Carissa Moore e Stephanie Gilmore vieram naturalmente mexer com o elenco do CT feminino versão 2024, pois duas vagas ficaram em aberto entre as melhores surfistas do planeta.
Tudo isto numa altura em que estamos a menos de uma semana do início da nova temporada, que acontecerá nos tubos de Pipeline, no Havai.
Desta forma, o anúncio do ano sabático de Stephanie Gilmore abriu novamente a porta da elite mundial à havaiana Luana Silva.
Em 2023, via circuito Challenger Series, a surfista de 19 anos acariciou a requalificação para o circuito mundial de surf ao terminar no sexto posto do ranking, a primeira classificada entre as surfistas que não obtiveram a tão desejada qualificação.
Assim, Luana adquiriu o estatuto de suplente do CT para 2024 na primeira metade da época, tal como aconteceu com a portuguesa Teresa Bonvalot no ano passado. Com a saída 'Happy Steph', Luana Silva ganhou a oportunidade de fazer a tempo inteiro a primeira fase da campanha, composta por cinco etapas até ao cut, logo a seguir à perna australiana em abril.
Com a reserva a adquirir o estatuto de titular, a World Surf League (WSL) foi obrigada a solucionar a situação relacionada com a surfista suplente.
A equipa dos Tours e Competição da WSL determinou que esse estatuto fosse atribuído à australiana Sophie McCulloch.
Após o Pipe Pro, etapa inaugural da época, cabe à surfista de 25 anos substituir a havaiana Carissa Moore. Assim, McCulloch já sabe que terá quatro eventos para mostrar o seu valor na divisão máxima do surf mundial, sendo que poderá entrar na luta pelo top 10 do ranking.
Caso consiga fechar a perna australiana dentro desse restrito lote, Sophie não só garante o lugar nas etapas da segunda metade da temporada, como ainda fica automaticamente qualificada para o CT de 2025.
Há um ano, a competidora 'aussie' foi top mundial pela primeira vez na carreira, depois de ter selado a qualificação naquele dramático final em Haleiwa, no Havai, em prejuízo de Teresa Bonvalot, que também estava envolvida nessa luta.
Porém, uma lesão contraída perto do início da temporada impediu que Sophie McCulloch estivesse presente na perna havaiana, entrando apenas em ação no MEO Rip Curl Portugal Pro. Após o meio do ano, McCulloch ficou abaixo do cut e deixou o CT, não conseguindo a requalificação através da Challenger Series, onde quedou-se pelo 11º posto do ranking.
Agora, tem uma nova vida. O facto de ter falhado o arranque da época de rookie muito provavelmente esteve na base da decisão tomada pelos responsáveis da WSL.
Um pouco à semelhança do que aconteceu com o marroquino Ramzi Boukhiam que ficou lesionado às portas do começo do CT 2023 e esteve ausente de toda a primeira metade do ano.
Em 2024, Ramzi foi agraciado com o estatuto de suplente do Tour e já sabe que vai competir em Pipeline devido à ausência do brasileiro João Chianca.
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