Os novos campeões nacionais de bodyboard Open foram coroados no passado fim de semana em Peniche, que acolheu a quinta e última etapa da temporada de 2023.
Na Capital da Onda, Joel Rodrigues e Teresa Padrela sagraram-se campeões nacionais Open pela segunda vez nas respetivas carreiras. Joel renovou o título conquistado em 2022, enquanto Teresa repetiu a conquista de 2021, sucedendo a Filipa Broeiro no topo do bodyboard nacional feminino.
Depois de um primeiro dia de prova completamente dedicado à competição masculina no Point Fabril (Praia das Azenhas), a organização mudou a estrutura do campeonato durante a noite para Supertubos.
Foi aí, no arranque da prova feminina, que as coisas começaram a pender para o lado de Teresa Padrela. Joana Schenker, que liderava o ranking nacional na chegada a Peniche, foi eliminada precocemente nos quartos-de-final, enquanto Teresa Padrela e Filipa Broeiro seguiam em frente para as meias-finais, onde marcaram encontro.
Nessa fase, Filipa superou Teresa, sendo que ambas passaram à final, onde, desta vez, a bodyboarder de Carcavelos ditou a sua lei, arrecadando o título nacional e o triunfo na etapa penichense, que já havia feito em 2021. Mariana Rosa alcançou o segundo lugar. Filipa Broeiro e a jovem Luana Dourada ocuparam a terceira e quarta posições, respetivamente.
“Não sei se este título sabe melhor do que o primeiro, mas sabe bem voltar a conquistá-lo. Foi mesmo até à última. É interessante, pois mostra que o bodyboard feminino está bem. Não senti pressão. Sabia o que tinha de fazer graças a muito treino e dedicação. Acho que chegar aqui em segundo do ranking e vencer ajudou-me a crescer como atleta", entende Teresa Padrela.
No setor masculino, a parada estava entre dois bodyboarders poveiros: Joel Rodrigues, que comandava o ranking, e Ricardo Rosmaninho, que procurava o primeiro título nacional Open da carreira.
Numa prova em que o nível de espetáculo foi, provavelmente, o mais alto da temporada, Ricardo Rosmaninho ficou pelo caminho nas meias-finais, deixando a coroa para Joel Rodrigues. Daniel Fonseca, antigo campeão nacional Open, dependia da eliminação dos dois rivais e acabou por também ficar matematicamente de fora, sendo vice-campeão nacional.
Numa final para a história do Nacional, Miguel Ferreira deu uma aula de bodyboard progressivo, somando um total de 17,75 pontos, com um 9,5 e um 8,25, deixando Daniel Fonseca, Rodrigo Lopes e Joel Rodrigues em combinação durante a maior parte da bateria.
A melhor reação chegou por parte do local Daniel Fonseca que assinou uma onda de 10 pts e outra de 7,00 pts, enquanto Rodrigo Lopes também respondeu com um 8,60 e um 7,90. Joel Rodrigues, o quarto classificado, somou 'apenas' um 6,60 e um 5,50.
Após uma final de cortar a respiração, Miguel Ferreira tornou-se no único bodyboarder a vencer duas etapas (também triunfou em Santa Cruz) em 2023, mas foi traído pela inconsistência das outras três tiradas do ano.
No setor feminino, Teresa Padrela assinou igualmente duas vitórias esta temporada, depois de também ter levado a melhor na Figueira da Foz, naquela que foi a primeira etapa da campanha.
Bicampeão nacional Open, Joel Rodrigues promete começar uma dinastia de títulos: “É muito importante para mim ter sido campeão este ano. Esta foi uma das melhores finais que já tive e ser campeão com atletas deste nível é muito gratificante. Esta época senti-me quase na obrigação de ser campeão e agora espero continuar a sê-lo durante muito tempo.”
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