Numa altura que estamos a menos de 24 horas da abertura da janela de espera do decisivo Saquarema Pro, sexta e última etapa do circuito Challenger Series versão 2023, a World Surf League (WSL) revelou através das redes sociais quais os requisitos dos surfistas que estão envolvidos na luta pela qualificação para o CT do próximo ano.
Em termos do contingente luso que tem vindo a fazer o circuito na íntegra, apenas Frederico Morais mantém vivas as esperanças de ascender à elite do surf mundial em 2024. Atual terceiro classificado do ranking, posição a que ascendeu após o EDP Vissla Ericeira Pro, Kikas está bem posicionado para alcançar o principal objetivo traçado para a presente temporada.
Com mais de três mil pontos de vantagem para o primeiro surfista abaixo do cut, qualificam-se os 10 primeiros, Kikas já sabe que se atingir os quartos-de-final do 'Maracanã do Surf' assegurará automaticamente a requalificação para o CT, de onde saiu a meio de 2022 na sequência do cut.
Entrando em cena na ronda 2, uma vez que beneficia do estatuto de top seed, quer isto dizer que Frederico tem de ultrapassar três baterias no Point de Itaúna para ter a certeza de que pode festejar.
Caso seja eliminado antes dos 'quartos', o top 10 mundial em 2021 pode igualmente garantir a requalificação, mas fica dependente das combinações de resultados dos rivais.
Na mesma situação de Frederico Morais, encontram-se outros quatro surfistas: os norte-americanos Jake Marshall (3º) e Crosby Colapinto (6º), bem com o havaiano Eli Hanneman (8º) e o brasileiro Deivid Silva (5º), que recentemente obteve um triunfo categórico em Ribeira d'Ilhas.
Depois, competidores como o havaiano Imaikalani deVault (7º), o norte-americano Kade Matson (9º) e o brasileiro Samuel Pupo (12º) necessitam de atingir as meias-finais para carimbar o passaporte mundialista. Já o brasileiro Mateus Herdy (10º), o australiano Jackson Baker (11º) e o norte-americano Nolan Rapoza (19º) têm como requisito chegar à final.
Por sua vez, Michael Rodrigues (13º), Morgan Cibilic (14º), Jett Schilling (15º), Joan Duru (16º), George Pittar (17º), Reef Heazlewood (17º), Marco Mignot (20º), Jadson André (21º), Jackson Bunch (22º) e Dimitri Poulos (23º) sabem que se vencerem em Saqua estarão no CT em 2024.
À semelhança do que sucede com Frederico Morais, todos estes surfistas podem almejar a qualificação para o circuito mundial de surf caso sejam eliminados em fases anteriores, mas deixam de estar dependentes de si próprios.
Quem já está livre destas lutas é Cole Houshmand e Jacob Willcox, os atuais dois primeiros classificados do ranking e que já fizeram por antecipação os deveres, estando qualificados para o CT pela primeira vez nas respetivas carreiras.
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