Esta quarta-feira, a World Surf League (WSL) anunciou o calendário do circuito mundial de surf para a temporada de 2024. A visita a Portugal permanece no roteiro dos melhores surfistas do mundo, mantendo-se o evento de Peniche como a terceira etapa do ano, a única disputada na Europa, com o período de espera de 6 a 16 de março.
Em ano de Jogos Olímpicos, o calendário apresentado pela WSL foi concebido tendo em conta o maior evento desportivo do mundo, no qual o surf vai estar presente pela segunda vez. Desta forma, face ao verificado nas duas últimas épocas, temos a redução de 10 para nove provas que dão forma à temporada regular. Oito das quais serão realizadas antes das Olimpíadas de Paris'2024.
Olhando para o calendário apresentado, a grande novidade é o regresso da etapa de Cloudbreak, nas Fiji, que terá honras de fechar a época regular, em agosto.
Desde 2017 que a tubular onda localizada nas águas do Pacífico não é surfada pelos tops mundiais. Em sentido inverso, o Surf Ranch, piscina de ondas artificiais que é propriedade de Kelly Slater, e Jeffreys Bay, na África do Sul, saltaram fora do calendário.
A WSL explica as saídas destas duas latitudes com o facto de 2024 ser um ano olímpico. A prova de Paris'2024 está agenda para o fim de julho/início de agosto, pelo que o CT terá uma paragem de dois meses, de modo a que os tops mundiais qualificados possam estar plenamente focados nesse evento.
Ainda por causa das Olimpíadas, o Tahiti Pro foi antecipado da sua data tradicional (agosto) para o mês de maio, logo a seguir à perna australiana. Diz a WSL que assim os surfistas qualificados para os Jogos Olímpicos de Paris'2024 terão a oportunidade de competir uma última vez na arena onde vai decorrer essa mesma prova.
"2024 vai ser um grande ano para o surf e o nosso calendário foi desenhado para apoiar essa situação. Os Jogos Olímpicos são um dos maiores palcos do mundo. Deste modo, pretendemos que os nossos surfistas tenham a oportunidade de estar ao mais alto nível. É por isso que introduzimos uma paragem e procedemos à alteração de datas", explicou Jessi Miley-Dyer, responsável de competições da WSL.
Pela terceira época consecutiva com um corte de surfistas a meio da campanha, a etapa de Margaret River, no Oeste australiano, será novamente a paragem que vai definir o cut de 36 surfistas masculinos para 24 e 18 surfistas femininas para 12 na segunda metade da temporada.
Com o arranque das hostilidades marcado para o dia 29 de janeiro, em Pipeline, no Havai, o CT de 2024 também vai passar por Sunset Beach, Bells Beach, Punta Roca (El Salvador) e Saquarema, no Brasil.
Os campeões mundiais vão ser coroados pela quarta temporada consecutiva num formato de finalíssima em apenas um dia de competição, com a presença dos tops 5 mundiais (masculino + feminino) após a época regular. A onda de Trestles, na Califórnia, será novamente o palco da ação, depois de há poucos dias ter consagrado o brasileiro Filipe Toledo e a norte-americana Caroline Marks. O período de espera é de 6 a 14 de setembro.
"Estou muito contente por termos conseguido o regresso de Cloudbreak. É uma onda icónica e perfeita para testar os nossos surfistas na batalha por um lugar na finalíssima. Estamos também verdadeiramente felizes por confirmar o regresso das finais a Trestles na próxima época. Já organizámos três finalíssimas emocionantes nesta onda de alta performance, que provou ser um palco incrível para a coroação dos nossos campeões mundiais", entende Jessi Miley-Dyer.
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