Não faz parte do calendário do circuito mundial de surf, mas o US Open of Surfing é uma das provas anuais com maior carisma, granjeando de um prestígio que poucos eventos têm.
Por isso, a cada edição do campeonato disputado nas ondas da icónica Huntington Beach, alguns surfistas que integram o CT decidem 'descer de divisão' e competir na prova norte-americana, que integra o calendário do circuito Challenger Series.
Este ano, o cabeça de cartaz dos tops mundiais era nada mais, nada menos do que Filipe Toledo, numa lista que também inclui o japonês Kanoa Igarashi, o transalpino Leo Fioravanti e a havaiana Gabriela Bryan.
Porém, o atual campeão mundial e destacado número 1 do ranking foi forçado a ficar de fora do evento que já conquistou por duas ocasiões (2014 e 2016).
O surfista brasileiro não conseguiu embarcar a tempo para estar presente na oitava bateria da ronda 2, tendo sido substituído pelo norte-americano John Mel, filho do big rider e comentador da World Surf League (WSL) Peter Mel.
"Estava disposto a fazer o evento, mas houve imprevistos. Faz parte", disse Toledo através da rede social Instagram.
"Por um lado, até é bom. Descanso e recupero melhor do meu joelho para preparar o Tahiti Pro", explicou o competidor de 28 anos.
Recorde-se que Filipe Toledo magoou o joelho direito durante o Rio Pro, mas esse imprevisto não atrapalhou o percurso do surfista sul-americano.
Na etapa seguinte do CT 2023, em J-Bay, Filipe mostrou-se fino, tendo triunfado com várias performances categóricas, numa onda que domina como poucos.
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