Estamos em plena contagem decrescente para o regresso à água da Liga MEO Surf versão 2023. É já no próximo sábado, feriado do Dia de Portugal, que arranca o Allianz Ericeira Pro, a terceira etapa da presente temporada e que também integra o sub-troféu Allianz Triple Crown.
Durante três dias, os melhores surfistas nacionais vão medir forças em Ribeira d'Ilhas.
Numa fase em que a luta pelos títulos máximos do surf português está ao rubro, marcada pelo empate nas lideranças dos rankings por Guilherme Ribeiro e Vasco Ribeiro no masculino e Francisca Veselko e Gabriela Dinis no feminino, estão reunidas todas as condições para um evento bem disputado na Reserva Mundial de Surf.
Com base no ranking do ano anterior, critério de desempate aplicado, Guilherme Ribeiro e Kika Veselko irão competir com o estatuto de líderes com a licra amarela da Go Chill.
O quadro de competição já foi revelado, num evento que terá em prova quatro dos seis surfistas portugueses que estão nos últimos dias a competir no Mundial ISA de El Salvador. Com a prova a terminar esta quarta-feira, Teresa Bonvalot, Francisca Veselko, Guilherme Fonseca e Guilherme Ribeiro virão diretamente de El Salvador para a Ericeira. Já Frederico Morais e Yolanda Hopkins estarão ausentes.
Olhando para o heat draw revelado, assinalam-se algumas baterias dignas de destaque logo na ronda inaugural, tanto no setor masculino como feminino.
Destaques do quadro masculino – Round 1:
H3: Joaquim Chaves x João Roque de Pinho x Martim Paulino x Luca Guichard
H8: Guilherme Ribeiro x Ivo Cação x José Maria Bispo x trialista
H9: Vasco Ribeiro x Diogo Martins x Francisco Queimado x trialista
Destaques do quadro feminino – Round 1:
H3: Maria Salgado x Lua Escudeiro x Carina Duarte x Teresa Quina
H4: Teresa Bonvalot x Camila Kemp x Matilde Pinto
H5: Francisca Veselko x Camila Cardoso x Miriam Julião
Na antevisão do evento, o local Henrique Pyrrait revelou que pelo menos pretende atingir os quartos-de-final, algo que já há dois anos não consegue alcançar numa etapa da Liga MEO Surf.
"Tenho-me preparado de igual forma das etapas anteriores, mas com a vantagem de ser em casa. Não há ondas há quase uma semana, o que tem sido complicado. Mas para a etapa da Liga MEO Surf a ondulação vai estar de Oeste e vai dar boas ondas. O meu objetivo é chegar, pelo menos, aos quartos-de-final e voltar a competir no formato 'man-on-man', o que já não faço há dois anos. O segredo para surfar a onda de Ribeira D’Ilhas é surfar cá muitas vezes. É uma onda fácil de surfar, mas surfar bem esta onda não é para todos. Exige que o surfista tenha uma boa leitura de onda e passe cá bastante tempo a surfar”, analisou Henrique.
Já Joaquim Chaves chega a uma onda que nunca gostou de surfar, depois de ter feito na etapa anterior a sua primeira final numa etapa da Liga MEO Surf e de vir de um período de lesão.
“Há duas semanas que não surfo devido a uma lesão no joelho que não é grave. Não vou poder surfar até três dias antes da prova começar e só tenho feito trabalho de recuperação no ginásio. Ribeira d’Ilhas sempre foi uma onda que ao longo dos últimos anos nunca gostei de surfar. Mas no último ano e meio surfei mais vezes com os meus amigos. Apesar desta lesão, de também não ter havido ondas na última semana e nenhum dos atletas ter podido treinar, sinto que estou muito melhor preparado do que em qualquer outro ano. O meu objetivo é ir lá e ganhar", assegura o jovem surfista.
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