Nunca sagrou-se campeã mundo até à data, sendo que nos três primeiros anos da carreira no CT foi sempre vice-campeã mundial, Sally Fitzgibbons é inevitavelmente uma das grandes referências do CT feminino na última década e meia.
Pode nunca ter sido a melhor no final da temporada, mas esteve quase sempre entre as melhores, dando muita guerra a nomes como Stephanie Gilmore, Carissa Moore ou Tyler Wright, as surfistas que desde 2007 monopolizam os cetros mundiais.
No entanto, a competidora que já venceu uma dúzia de eventos no CT, vive agora uma nova fase da sua já longa carreira. Aos 32 anos, Sally caiu do circuito mundial de surf na sequência do cut que houve após a perna australiana. Bem, na realidade, esta foi a segunda vez consecutiva que tal situação aconteceu à surfista australiana, mas desta vez não houve um wildcard salvador - foram atribuídos a Johanne Defay e Brisa Hennessy - pelo que não restou outra via do que baixar do CT para a Challenger Series, onde tentará a requalificação para a divisão máxima do surf mundial.
Não obstante ter estado de forma ininterrupta no CT desde 2010, chegou quando tinha somente 19 aninhos, a campeã mundial da ISA em 2021 diz que está a desfrutar desta nova fase.
Para já, começou com o pé direito a missão de requalificação ao alcançar o terceiro posto no Gold Coast Pro, a etapa inaugural da Challenger Series versão 2023.
"Sinto-me numa boa posição após a minha performance na Gold Goast. Estou genuinamente entusiasmada com o desafio que este circuito apresenta. É um novo formato com novas caras e novos locais. Mal posso esperar para andar à volta do mundo", afirmou Sally durante a conferência de imprensa de apresentação do Sydney Surf Pro, na qual Teresa Bonvalot também marcou presença.
A campeã do mundo Júnior da ASP em 2007 falou ainda da importância de começar esta caminhada na Austrália natal. "É bom iniciar em território familiar." Ao mesmo tempo, a competidora 'aussie' mostrou-se contente pelo facto de surfar nos próximos dias nas esquerdas de Narrabeen, palco do Sydney Surf Pro. "É fantástico estar de volta. Competi aqui pela primeira vez no Mundial Júnior. Sempre gostei desta parte do mundo", finalizou.
Assim vai a nova vida de uma surfista que no total de 13 temporadas consecutivas no CT fechou no top 3 por sete ocasiões, a última das quais em 2021.
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